Dietas baixas em hidratos de carbono ou dietas “low carb” são programas alimentares que restringem o consumo de carboidratos, muitas vezes, para o tratamento da obesidade ou diabetes. Os alimentos ricos em hidratos de carbono de digestão fácil (por exemplo, açúcar, pão, massas) são limitados ou substituídos por alimentos com uma maior percentagem de gorduras e quantidade moderada de proteína (por exemplo, carne, aves, peixe, marisco, ovos, queijo, nozes e sementes) e outros alimentos pobres em hidratos de carbono (por exemplo, a maioria das saladas de legumes como couve, acelga e espinafre), apesar de outros produtos vegetais e frutas (especialmente frutos silvestres) são muitas vezes permitidas. A quantidade de carboidratos permitidos varia de acordo com diferentes dietas de baixo teor de carboidratos.
Tais dietas são, por vezes, ‘cetogénicas’ (que restringem a ingestão de carboidratos, o suficiente para causar cetose). A fase de indução da dieta Atkins é cetogénica.
O termo “dieta pobre em carboidratos” é geralmente aplicado às dietas que restringem a ingestão de carboidratos para menos de 20% do total de calorias, mas também pode referir-se a dietas que simplesmente restringem ou limitam os hidratos de carbono a menos que as proporções recomendadas (geralmente menos de 45% do total de energia proveniente de carboidratos).
Dietas baixas em hidratos de carbono são usadas para tratar ou prevenir algumas doenças crónicas e condições, incluindo doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, síndrome da fermentação intestinal, pressão arterial alta e diabetes.
Reduz os Níveis de Glicose e Insulina do Sangue
O corpo digere os carboidratos transformando-os em açúcar simples (principalmente glicose) no trato digestivo.
De lá, esse açúcar cai na corrente sanguínea e eleva os níveis de glicose.
Como níveis elevados de açúcar no sangue são tóxicos, o corpo reage com o hormônio insulina, que sinaliza para as células absorverem e armazenarem a glicose.
Para as pessoas saudáveis, a liberação da insulina resolve rapidamente o problema. No entanto, muita, muita gente sofre com esse sistema do corpo lidar com a glicose.
Essas pessoas têm a chamada “resistência à insulina”, o que significa que o corpo tem dificuldade de armazenar a glicose nas células, mesmo com a liberação de grandes quantidades de insulina (29).
A resistência à insulina pode levar à diabetes tipo 2, que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina o suficiente para retirar a glicose da corrente sanguínea após as refeições.
Trata-se de uma doença bastante comum, que afeta mais de 300 milhões de pessoas.
Melhora os Níveis do HDL (o Colesterol “Bom”)
Sabemos que quanto maior os níveis de HDL, menor o risco de doenças cardíacas.
Uma das melhores maneiras de aumentar o HDL é consumir gordura… E as dietas low carb incluem bastante gordura. Mas essa gordura, deve ser natural. Exemplo, gordura das carnes, banha, azeite de oliva.
Assim não é surpresa descobrir que os níveis de HDL sobem bastante em dietas LC, enquanto tendem a se manter estáveis ou até mesmo a cair em dietas de baixa gordura.
A proporção de triglicerídeos: HDL é outro forte elemento que ajuda a avaliar o risco de doenças cardíacas. Quanto maior for essa proporção (ou seja, quanto mais triglicerídeos e menos HDL), maior é o risco de cardiopatia.
Ao reduzir os níveis de triglicerídeos e aumentar o de HDL, as dietas LC contribuem muito para melhorar essa proporção.
RECEITAS DA DIETA LOW CARB
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